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10/09/2020
SETEMBRO AMARELO TEM FOCO NA PREVENÇÃO DO SUICÍDIO ENTRE JOVENS

                Setembro é o mês de conscientização sobre a importância da prevenção do suicídio e, neste ano, a Campanha Nacional que marca as ações sobre o tema enfatizam a necessidade de atenção especial com o bem-estar e a saúde mental das crianças e dos adolescentes.

                O suicídio é um fenômeno complexo com múltiplas causas e fatores, tais como: biológicos, psicológicos, sociais, ambientais e culturais. Toda a sociedade e seus diversos setores podem colaborar na prevenção da morte por suicídio por meio do planejamento de estratégias e de ações adequadas.

                A Semana Estadual de Valorização da Vida e Prevenção do Suicídio foi instituída pela lei nº 18.871, de 2016, com ênfase para a data de 10 de setembro, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.

ALERTA

                De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o suicídio é a quarta causa de morte entre jovens com idade entre 15 a 29 anos. O Paraná registrou 225 casos de suicídios nesta faixa etária em 2018. Destes jovens, 54 jovens tinham idade entre 15 a 19 anos e 171 entre 20 a 29 anos.

                “A proposta do Setembro Amarelo é debater o assunto inteirando a população e os profissionais da saúde para que reconheçam os sinais de risco e possam auxiliar no tratamento, já que os suicídios podem ser evitados se identificados previamente”, afirma a coordenadora da Divisão de Saúde Mental da secretaria, Larissa Yamaguchi.

                Por meio das 22 Regionais de Saúde, que atuam em todos os municípios, a secretaria estadual distribuirá material informativo sobre medidas preventivas, além de promover mobilizações sobre o tema.

   DADOS

                Pesquisa mais recente do Ministério da Saúde, de 2016, registra 11.433 mortes por suicídio no país, em média, um caso a cada 46 minutos. O número representa um crescimento de 2,3% em relação ao ano de 2015, quando 11.178 pessoas tiraram a própria vida.

                O aumento do suicídio entre os jovens é um fenômeno mundial que vem causando grande preocupação. “Ainda precisamos desmistificar as doenças mentais e disseminar informações sobre depressão, ansiedade e cuidados preventivos com a saúde mental”, ressalta a psicóloga técnica da Divisão de Saúde Mental, Flávia Figel.

                Ela explica que todos os sinais de transtorno mental, como mudança repentina de comportamento, oscilação de humor, isolamento, uso de álcool e droga, impulsividade e interesse por situações de risco, casos extremos de irritabilidade, verbalização de ameaça de suicídio, entre outros, devem ser observados com atenção e seriedade, com a busca urgente de tratamento clínico. “As Unidades Básicas de Saúde prestam este atendimento e encaminham para o tratamento especializado”, orienta.

                LIGAÇÃO GRATUITA – O Centro de Valorização da Vida (CVV) atua na prevenção ao suicídio por meio de apoio emocional às pessoas em situação de risco. O CVV tem uma rede de voluntários treinados à disposição de pessoas que querem e precisam conversar. O telefone é 188. As ligações são gratuitas e sigilosas.

SINAIS DE ALERTA

                Existem alguns sinais que podem nos mostrar que uma pessoa está sofrendo, pensando ou planejando suicídio e, portanto, estar em risco. Muitos desses sinais que os indivíduos dão, podem significar que a pessoa está pensando em suicídio como forma de aliviar sua dor emocional, mas que ao mesmo tempo deseja viver sem a dor, obter alguma ajuda ou forma de evitar suicídio.

SINAIS COMPORTAMENTAIS

                Mudanças bruscas de atitudes, resolver assuntos pendentes, isolamento, decidir fazer um testamento e sem explicação dar ou devolver seus bens.

SINAIS VERBAIS

                Frases que podem ser interpretadas como uma despedida, dizendo de maneira direta ou indireta que a pessoa não estará viva num futuro próximo porque está pensando em suicídio:

- “EU NÃO ESTAREI AQUI NO PRÓXIMO ANO”

- “VOCÊ NÃO ME VERÁ AQUI DE NOVO”

- “EU NÃO POSSO MAIS AGUENTAR”

- “EU QUERO DORMIR E NUNCA MAIS ACORDAR”

- “NÃO QUERO MAIS VIVER”

FATORES DE RISCO

                Alguns fatores podem aumentar o risco de suicídio, tais como:

- TENTATIVA DE SUICÍDIO ANTERIOR;

- PRESENÇA DE TRANSTORNO MENTAL;

- PERDAS RECENTES;

- FALTA DE SUPORTE SOCIAL;

- EXPOSIÇÃO À VIOLÊNCIA, DENTRE OUTROS.

                COMO AGIR DIANTE DE UMA PESSOA SOB O RISCO DE SUICÍDIO:

- Escute com atenção;

- Seja sensível ao sofrimento dela e acolha o que ela fala;

- Evite julgá-la e desmerecer seu sofrimento;

- Ajude a buscar locais e serviços de saúde onde ela possa obter a ajuda adequada.

APOIO

                A Divisão de Saúde Mental da secretaria estadual elaborou, em parceria com a Escola de Saúde Pública do Paraná e com o médico especialista na área Neury Botega, o Curso de Prevenção do Suicídio, na Modalidade Ensino a Distância. O curso, com duração de 65 horas, está disponibilizado para todo o Brasil com apoio do Ministério da Saúde. Um dos mais procurados pelos profissionais que atuam na área, tem atualmente 8.597 inscritos no Paraná e mais de 36 mil no Brasil. Todos que têm interesse pelo tema podem ter acesso ao conteúdo.

                Curso de Prevenção ao Suicídio:

Clique aqui para fazer sua Inscrição, se você mora no Estado do Paraná.

Clique aqui para fazer sua Inscrição, se você mora em outro Estado.

                APOSTILA 

                Colocamos a disposição uma apostila para quem deseja saber mais sobre o tema. Clique aqui para baixá-la. 



 
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