CANTAGALO COMPLETA 36 ANOS E A ITAIPU BINACIONAL PRESENTEIA CANTAGALENSES
Cantagalo completa no próximo sábado, 12 de maio, seu 36º Aniversário de Emancipação Política e Administrativa, fato que é motivo de muita comemoração de todos os cantagalenses. No entanto, a Administração do Prefeito Jair Rocha da Silva e sua equipe, conhecedores dos inúmeros problemas existentes no município, estão procurando desenvolver uma gestão baseada no equilíbrio financeiro. Ao mesmo tempo em que busca o rigor administrativo, está tomando os cuidados necessários para que esse rigor interfira o mínimo possível nas atividades essenciais.
Devido a muitas cobranças da população em geral para que, não apenas o Aniversário de Cantagalo fosse comemorado, mas também se realizasse o tradicional FEMUSCA, a Administração 2017/2020 decidiu buscar parcerias para que os custos não comprometessem o andamento dos serviços essenciais. O patrocínios junto a algumas entidades estaduais foi solicitado e a primeira que aceitou participar foi a Itaipu Binacional.
Conheça a seguir, um pouco mais sobre a Itaipu Binacional.
A MAIOR GERADORA DE ENERGIA ELÉTRICA DO PLANETA
A Usina Hidrelétrica de Itaipu está localizada no Rio Paraná, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai.
A barragem foi construída pelos dois países entre 1975 e 1982, período em que ambos eram governados por ditaduras militares. O nome Itaipu foi tirado de uma ilha que existia perto do local de construção. Na família linguística tupi-guarani, o termo significa "pedra na qual a água faz barulho", através da junção dos termos itá (pedra), i (água) e pu (barulho).
A Itaipu Binacional é uma entidade binacional pertencente à República Federativa do Brasil e à República do Paraguai. Foi constituída pelo Tratado de Itaipu para a operação da usina hidrelétrica. Seu aspecto de empresa jurídica de direito privado binacional deve-se às ordens jurídicas de ambos os países às quais está submetida.
Os países possuem a mesma participação na entidade: a Eletrobras possui 50% e a Administração Nacional de Eletricidade (Administración Nacional de Eletricidad, ANDE) com os outros 50%, representando o Brasil e o Paraguai respectivamente. Ambos indicam paritariamente os doze membros do Conselho de Administração. Dos seis membros de indicação brasileira, um é da Eletrobras e outro do Ministério das Relações Exteriores. O Conselho elege a Diretoria Executiva também de forma paritária.
História
A Usina de Itaipu foi resultado de intensas negociações entre os dois países durante a década de 1960. Em 22 de julho de 1966, os ministros das Relações Exteriores do Brasil, Juracy Magalhães, e do Paraguai, Sapena Pastor, assinaram a "Ata do Iguaçu", uma declaração conjunta de interesse mútuo para estudar o aproveitamento dos recursos hídricos dos dois países, no trecho do Rio Paraná "desde e inclusive o Salto de Sete Quedas até a foz do Rio Iguaçu". O Tratado de Itaipu, que legalmente deu origem à usina, foi assinado em 1973.
Em 1970, o consórcio formado pelas empresas PNC e ELC Electroconsult (da Itália) venceu a concorrência internacional para a realização dos estudos de viabilidade e para a elaboração do projeto da obra. O início do trabalho se deu em fevereiro de 1971. Em 26 de abril de 1973, Brasil e Paraguai assinaram o Tratado de Itaipu, instrumento legal para o aproveitamento hidrelétrico do Rio Paraná pelos dois países. Em 17 de maio de 1974, foi criada a entidade Itaipu Binacional, para gerenciar a construção da usina. O início efetivo das obras ocorreu em janeiro do ano seguinte. Um consórcio de construtoras, liderado pela Mendes Júnior, executou o projeto.
No dia 14 de outubro de 1978, foi aberto o canal de desvio do Rio Paraná, que permitiu secar um trecho do leito original do rio para ali ser construída a barragem principal, em concreto. Outro marco importante, na área diplomática, foi a assinatura do Acordo Tripartite entre Brasil, Paraguai e Argentina, em 19 de outubro de 1979, para aproveitamento dos recursos hidráulicos no trecho do Rio Paraná desde as Sete Quedas até a foz do Rio da Prata. Este acordo estabeleceu os níveis do rio e as variações permitidas para os diferentes empreendimentos hidrelétricos na bacia comum aos três países. À época, quando os três países eram governados por ditaduras militares, havia o temor que o Brasil em um eventual conflito com a Argentina, abrisse completamente as comportas de Itaipu, aumentando os níveis de água do Rio da Prata e inundando a cidade de Buenos Aires.
Durante a construção, foram empregados 40.000 trabalhadores diretos. Para o material, foram usados 12.570.000 m3 de concreto (o equivalente a 210 estádios Jornalista Mário Filho, mais conhecido como Maracanã) e uma quantidade de ferro equivalente a 380 Torres Eiffel.
O reservatório da usina começou a ser formado em 13 de outubro de 1982, quando foram concluídas as obras da barragem e as comportas do canal de desvio foram fechadas. Nesse período, as águas subiram 100 metros e chegaram às comportas do vertedouro às 10 horas do dia 27 de outubro, devido às chuvas fortes e enchentes que ocorreram na época. Em 5 de maio de 1984, entrou em operação a primeira unidade geradora de Itaipu. As 20 unidades geradoras foram sendo instaladas ao ritmo de duas a três por ano.
As duas últimas das 20 unidades geradoras projetadas entraram em operação entre setembro de 2006 e março de 2007, elevando a capacidade instalada de Itaipu para 14.000 MW, concluindo a execução da obra. Este aumento da capacidade permite que 18 unidades geradoras permaneçam gerando energia o tempo todo, enquanto duas permanecem em manutenção.
A Itaipu é a líder mundial em produção de energia limpa e renovável, tendo produzido mais de 2,5 bilhões de megawatts-hora (MWh) desde o início de sua operação. Em 2016, a usina de Itaipu Binacional realizou um feito histórico ao produzir, em um único ano calendário, mais de 100 milhões de MWh de energia limpa e renovável.
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